segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Finalizando as gravações

As gravações complementares para a cena Perseguição, foram finalizadas no último sábado, dia 03 de setembro, finalizando assim as cenas dramatizadas. Basicamente, todas as cenas que compõem o documentário Não Existem Heróis, foram concluídas, restando apenas algum material para o making-off. Como estamos saindo do período de chuvas, o maior temor da produção era a impossibilidade das gravações externas. Mas o tempo ajudou, e acabou acontecendo o contrário, o sol forte nos obrigou a procurar regiões com sombra em determinados horários durante o dia, sobretudo das 10 às 14 hs. Com o sol forte demais, a radiação da luz era muito alta, e imagens assim, podem ficar com aparência “estourada”. Regrávamos também a entrevista com Luciano Pignata. Achamos oportuno o depoimento dele dentro do contexto da cena Perseguição.
  
Luciano Pignata foi  o nosso último entrevistado.
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sábado, 10 de setembro de 2011

Frota da cena Perseguição


As dramatizações da cena Perseguição, ocorrem no ano de 1995, por esse motivo, os veículos de cena utilizados, tiveram de ser pesquisados cuidadosamente, uma tarefa um tanto difícil, considerando que existem poucas opções em Boa Vista (Roraima). Os automóveis selecionados tinham que combinar originalidade e bom estado de conservação. Também não podiam possuir acessórios modernos que denunciassem a atualidade dos veículos, como lanternas transparentes ou faróis de xenôn, por exemplo. Contamos com cinco automóveis durante as gravações da cena Perseguição, que foram: um Ford Escort Hobby, um Chevrolet Kadett e um Volkswagen Gol 1000, todos 1995, além de um Chevrolet Chevette 91 e um Chevrolet Opala Diplomata 93, sendo esse último, o veículo que mais aparece na cena Perseguição, símbolo de status e poder daquela época. O Opala Diplomata era até então, o carro brasileiro mais sofisticado e caro da atualidade, e era com ele que Darkson Mota percorria as ruas de Boa Vista nos anos 90. O Kadett foi utilizado na cena Comércio, onde num rápido take, mostra o tráfico de drogas nas ruas.

Em destaque, o Kadett e o Opala na cena Comércio.
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Gravando dentro de um carro



Numa produção de baixo custo, os maiores obstáculos em se filmar dentro de um carro em movimento, são a posição do cinegrafista dentro do veículo e a ausência de monitoração simultânea pelo diretor. Como não dispúnhamos de uma estrutura para acompanhamento do veículo, o cinegrafista teve que ocupar o banco do carona e o banco traseiro para a realização das imagens. Sem o monitoramente remoto (sem fio), o cinegrafista tinha que realizar as imagens no Opala, parava na área de apoio, e ali sim, o diretor tinha acesso às captações. Após a conferência das mesmas e novas orientações do diretor, o “carro-cenário” partia para novas captações. Por conta disso, usamos a parte da manhã para gravar as cenas do interior do Opala. Confira algumas fotos.

 
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