quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Perserguição

No sábado passado (27), gravamos parte da cena onde ocorre uma perseguição entre o carro que Kinho usava, um Opala Diplomata quatro portas, ano 93, e um carro da polícia civil. A cena embora contenha elementos fictícios, faz alusão ao comportamento e as práticas de Darkson Mota nos anos 90. As cenas foram gravadas sob sol escaldante, que de certa forma, ajudou na produção do documentário, mas penalizou as atrizes, que vez ou outra tinham que retocar a maquiagem. Esta foi a terceira cena externa realizada, a mais complicada, diga-se de passagem. Da próxima vez que eu assistir uma perseguição num filme, serei menos exigente nas críticas, porque o negócio dá trabalho! Na seqüência, colocamos algumas fotos do making-off da cena.
Junior Cidade contracena com Glayci, Naelis, Thiago e Bruno.
Antonio e Fabricio encenam dois policiais corruptos.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O que nos move?


Estamos terminando a segunda fase do documentário Não Existem Heróis. Todas as fases de um documentário são importantes e têm o seu nível de dificuldade, mas a produção...
Essa é uma fase que na maioria dos projetos audiovisuais, com raras exceções, são demoradas, exigem um planejamento cuidadoso que podem demandar certa complexidade. Não que seja difícil, algumas realmente o são, mas a dificuldade está em alinhar demandas como disponibilidade de pessoal, meios, cronograma das produtoras, condições de tempo e coincidência de eventos. Existem coisas que ficam para trás, em detrimento de outras, para que o conjunto como um todo não sofra e o projeto não fique prejudicado. Isso falando do ponto de vista da direção do filme.
Tecnicamente, algo pode não parecer tão refinado como se gostaria que fosse, e é nessas horas que se discute o que é mais importante no contexto geral do documentário: técnica ou conteúdo? Neste blog não queremos entrar no mérito da questão, mas acreditamos que os dois podem andar juntos, sim. Mas coloco aqui um pensamento: a embalagem é melhor do que o produto? Você pode até consumir um produto, seduzido pela sua bela aparência, mas se ao experimentá-lo, for ruim, duvido que você volte a comprá-lo. Se a qualidade que você almeja em um audiovisual estiver ao seu alcance, use-a da melhor forma possível, com todos os recursos que o projeto possa exigir, pra que depois você não se queixe de não ter utilizado aquela ótima ferramenta de trabalho por causa da preguiça.
Neste final semana (dia 07 Ago), aqui em Boa Vista-RR, assistimos à abertura das comemorações do Dia do Documentarista, organizada pela ABDeC (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas). Assistimos cerca de 11 documentários, e alguns deles não possuíam o refino que talvez alguns poderiam exigir, mas tinham excelente conteúdo histórico, social e cultural. Os filmes mostraram coisas que eu nem imaginava que existiam, ou aconteciam em Roraima, apesar de já morar a mais de 20 anos na capital Boa Vista. E a tônica que gostaríamos que o documentário Não Existem Heróis tivesse, era a de pelo menos se juntar a esses companheiros em seriedade e relevância, para que algum benefício, a sociedade pudesse extrair da forma como lhe bem aprouver.


Luiz Cláudio C. Duarte, diretor geral

domingo, 7 de agosto de 2011

O início e o fim...

O início e o fim de uma só vez. Nesta jornada gravamos a abertura e o fim do documentário Não Existem Heróis. Contamos com a participação do menino Mateus, sobrinho do nosso produtor Éder Rodrigues, na cena de abertura. Ela foi gravada na banca Playboy, tradicional banca de revistas da cidade, hoje administrada por Pierre, que nos cedeu o espaço para que a cena fosse realizada. Em um dos trechos da cena final, captamos um breve depoimento de Joice, esposa de Kinho, no Complexo Ayrton Senna, área de lazer na área urbana de Boa Vista, durante um piquenique. Falando em piquenique, queremos destacar o valioso apoio cultural da Frutaria WL, responsável por nossos lanches entre os intervalos de gravação. Obrigado Washigton e Lívia pelo apoio. E nessa fase de dramatizações, onde muitas vezes temos que ficar “direto” em campo, não poderia deixar de destacar também o apoio do Restaurante Tulipa, na pessoa da Sra Terezinha Venzel, a quem nos propiciou apoio em refeições. A vocês, nossos apoiadores, o nosso muito obrigado, por acreditar na seriedade deste projeto!
Nesse mesmo dia, gravamos também a encenação da prisão de Kinho, interpretado por Junior Cidade e a dupla Fabrício e Jorge, encenando policiais.
Estivemos em quatro locações diferentes, duas no Centro, uma no bairro 13 de Setembro e outra no bairro Caimbé. Embora Boa Vista seja pequena e o trânsito seja melhor no sábado, montar uma cena não é coisa tão fácil, pois ficamos na dependência de vários fatores como mudanças climáticas, problemas de saúde no elenco ou entrevistados, esquecimento de material de produção, atrasos que ocasionem mudança da posição do sol e invalide a cena, horários que têm de ser trocados na última hora, carros enguiçados... Ufa!! Nesse dia só não enguiçou nenhum carro, mas o resto...  : )
Mateus, nosso pequeno figurante.

Joice e o filho Benhur.

Kinho na cena final.
Junior Cidade na cena da prisão.


Nesta cena Fabricio e Jorge encenam policiais.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Esconderijos da noite

Ainda concluindo a fase de dramatização do documentário, a cena da boate sintetiza de forma curta, parte da vida noturna do final da década de 90. Não há nenhuma novidade no que mostra o filme. O que nos faz pensar, ao contrário do que alguns acham, é que o problema da drogadição em solo roraimense, não é fato novo, e nem está atrelado ao desenvolvimento sócio-econômico da região.  

Aqui nesta cena, vale ressaltar a ótima dramatização do grupo que compôs o ambiente da boate. Obrigado pela participação especial, Alex e Farley, valeu pessoal!

Jhully à esquerda e Jessica a direita.
 


Mendes em destaque na foto.
Adriana e Andréa encenam com Farley.